Era um final de tarde fria e escura de inverno quando você entregou nas mãos
de uma de minhas amigas, Fernanda uma enorme carta-resposta. Havia muitas
pessoas ali presentes e eu contive minha felicidade de ter sido merecedora da
resposta de David, da sua resposta. Por um momento hesitei: – E se ele disser
um não? Se as palavras desta carta selarem meu sofrimento? Não devo abrir!
– Deixe de ser boba Soph! E ser for coisa boa aí escrita?
de uma de minhas amigas, Fernanda uma enorme carta-resposta. Havia muitas
pessoas ali presentes e eu contive minha felicidade de ter sido merecedora da
resposta de David, da sua resposta. Por um momento hesitei: – E se ele disser
um não? Se as palavras desta carta selarem meu sofrimento? Não devo abrir!
– Deixe de ser boba Soph! E ser for coisa boa aí escrita?
- Repreende em seguida Fernanda com toda a sua racionalidade.
Respirei fundo e abri. Vi inúmeras páginas e sua letra mal feita que pra mim
era a mais Cali grafada de todas.Comecei a ler o “Soph” no início do papel,
respirei fundo novamente e continuei. À medida que lia suas palavras, meus
únicos pensamentos eram de não me esquecer de mencionar o quanto você
se expressa bem. Você proferia toda sua opinião a cada palavra e
desculpava-se por não ter tido a intenção de me fazer sofrer. Você falava
que esperava que eu ti esquecesse em breve, o mais rápido possível. Em
nenhum momento você negou que ficaria comigo, mas nenhuma confirmação
acabava aos poucos com minhas esperanças. O suspense aumentava.
Passaram-se folhas e se aproximava a estrofe em que iria saber a tua resposta,
estava tão próxima de saber! Toda essa expectativa virou frustração no exato
momento em que meu despertador tocou. Mais uma vez perdi a chance de
saber respostas que não encontrava e que me atormentavam. Era apenas um
era a mais Cali grafada de todas.Comecei a ler o “Soph” no início do papel,
respirei fundo novamente e continuei. À medida que lia suas palavras, meus
únicos pensamentos eram de não me esquecer de mencionar o quanto você
se expressa bem. Você proferia toda sua opinião a cada palavra e
desculpava-se por não ter tido a intenção de me fazer sofrer. Você falava
que esperava que eu ti esquecesse em breve, o mais rápido possível. Em
nenhum momento você negou que ficaria comigo, mas nenhuma confirmação
acabava aos poucos com minhas esperanças. O suspense aumentava.
Passaram-se folhas e se aproximava a estrofe em que iria saber a tua resposta,
estava tão próxima de saber! Toda essa expectativa virou frustração no exato
momento em que meu despertador tocou. Mais uma vez perdi a chance de
saber respostas que não encontrava e que me atormentavam. Era apenas um
sonho, talvez o mais intenso, o suficiente para deixar escapar lágrimas
naquela cama e me perguntar:
“ E se você dissesse sim?”
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